sexta-feira, 28 de julho de 2017

Paróquia São José Operário de Dourados MS, realiza semana missionária


Paróquia São José Operário de Dourados MS, realiza semana missionária com participação de jovens Aspirantes da Custódia Franciscana MT e MS

































Paróquia São José Operário de Dourados MS, realiza semana missionária com participação de jovens Aspirantes da Custódia Franciscana MT e MS

Edson Andrade

Do dia 9 a 15 de julho, a paróquia São José Operário da cidade de Dourados-MS, realizou a semana missionária 2017. Atendendo o pedido da diocese em trabalhar com as cinco prioridades diocesana, a paróquia decidiu realizar a semana, com o apoio de diversos grupos em torno da experiência do grupo Mãe Rainha e com a presença de 5 aspirantes franciscanos, vindo da cidade de Rondonópolis-MT. Foi uma semana de intenso trabalho pelos missionários e missionárias, visitando casas e criando grupos de 30 famílias em torno da capelinha Mãe Rainha, criando assim pequenas comunidades e abrindo as portas para a construção de uma igreja doméstica no espirito mariano.

Segundo o pároco, Frei Silvio José dos Santos,ofm a diocese de Dourados apresentou cinco prioridades, e dentre elas ficou em destaque na paróquia o mapeamento de pequenas comunidades. A paróquia assumiu em dinamizar esse trabalho, que já era realizado pelos frades anteriores. Hoje as prioridades da paróquia São José são: juventude, família, educação cristã, pequenas comunidades e formação permanente na catequese, existem diversos grupos que já realizam o trabalho missionário junto às famílias, indo de casa em casa em visita. Frei Silvio ainda destaca que “ Não tem como ser mariano sem estar inserido na igreja, Maria foi essencialmente servidora de Cristo Jesus que é o esposo da igreja”.

Para Glicéria Potrich, coordenadora diocesana do grupo Mãe Rainha, o trabalho missionário faz um resgate de novas lideranças que podem ajudar na evangelização junto as famílias que necessitam do evangelho e sobretudo coloca Nossa Senhora no convívio familiar intercedendo por todos.

Já para o formador Frei Valdeir Souza,ofm a participação dos aspirantes na semana missionário, é de fundamental importância no processo formativo, já os colocando no meio do povo, envolvendo-os no projeto missionário da Custódia das Sete Alegrias de Nossa Senhora MT e MS, e além da experiencia em missão, os aspirantes tiveram a oportunidade de um momento de formação com as irmãs Clarissa do Mosteiro Nossa Senhora dos Anjos.


 Ainda o Frei Silvio destaca que o trabalho missionário realizado é um pedido especial do Santo Padre o Papa Francisco, que convida todos os cristãos serem igreja em saída, indo ao encontro daqueles que necessitam da palavra de Deus.




quarta-feira, 5 de julho de 2017

Igreja quer ouvir os jovens: saiba como colaborar com o Sínodo dos Bispos de 2018


Em 2018, será realizada a XV Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. No processo de preparação, ocorre a fase de consulta, quando o povo de Deus pode enviar contribuições e respostas ao questionário disponibilizado pela Santa Sé. O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Vilsom Basso, explica como os jovens brasileiros podem participar.
A fase de consulta foi aberta após a publicação do documento preparatório, em janeiro deste ano. Este processo levará à redação do instrumento de trabalho para a assembleia sinodal. Às conferências episcopais, coube a responsabilidade de receber as contribuições e respostas, compilar o material e enviar à Secretária do Sínodo. Aqui no Brasil, a CNBB disponibilizou desde janeiro o texto preparatório com o questionário.
Para dom Vilsom Basso, “é um tempo de graça, um kairós para toda a juventude, para toda a Igreja, um Sínodo dos Bispos sobre juventude”. Ele explica que estão à disposição dos jovens três maneiras de participar. Primeiro, respondendo ao questionário que já foi encaminhado a todas as dioceses do Brasil e enviando até o final de julho para a CNBB, para que seja feita uma síntese e enviada à Secretaria do Sínodo, no Vaticano – este material poderá ajudar na formulação de ações pastorais no âmbito brasileiro. Até 31 de julho, serão recebidas as respostas dos jovens pelo e-mailsynodus@cnbb.org.br
“A segunda maneira saiu na semana passada: os jovens poderão participar diretamente no site do Sínodo e ali darem as suas respostas”, indica dom Vilsom, lembrando do site que entrou no ar em 14 de junho. O secretário-geral do Sínodo, cardeal Lorenzo Baldisseri, explicou que a plataforma na internet deve promover “ampla participação”. Com o website, os jovens receberão informações e vão poder também interagir no caminho da preparação para o Sínodo.
terceira maneira de colaboração com o Sínodo, de acordo com dom Vilsom, é com a partilha de experiências da juventude e expectativas para o Sínodo. Isso poderá ser feito no Facebook, com publicações usando a hastag #popeasks.
Questionário
O Vaticano questiona a juventude e com a finalidade de acompanhar os jovens em seu caminho existencial rumo à maturidade, para que, por meio de um processo de discernimento, “possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e com os homens, participando ativamente da edificação da Igreja e da sociedade”.
O documento preparatório propõe uma reflexão em três partes. A primeira sobre as dinâmicas sociais e culturais. Na sequência, uma abordagem do “discernimento” como instrumento que a Igreja oferece aos mais novos para a descoberta da sua vocação. Por fim, são colocados em relevo os elementos fundamentais da pastoral juvenil vocacional.
Envie para a CNBB
1. BAIXE AQUI o formulário em word;
2. RESPONDA o questionário seguindo as orientações;
3. ENCAMINHE o documento em word para o e-mail: synodus@cnbb.org.br
Prazo final de envio: 31 de Julho de 2017
fonte: cnbb.net.br

domingo, 2 de julho de 2017

Conheça todas as curiosidades sobre a coroa jubilar de Nossa Senhora Aparecida

Durante o ano de 2017, todo dia 12, o Santuário Nacional de Aparecida realiza a cerimônia de coroação de Nossa Senhora Aparecida, em preparação a grande festa dos 300 anos do encontro da imagem.
Em cada celebração uma porção de terra, de 3 estados brasileiros, é depositada num compartimento da coroa jubilar da Padroeira do Brasil. Até a grande Festa da Padroeira 2017 a coroa terá uma porção de terra de cada um dos estados brasileiros.
Essa terra foi colhida em cerimônias especiais realizadas nas capitais dos estados.
A coroa Jubilar de Nossa Senhora Aparecida foi desenvolvida pela joalheria H.Stern e traz em seu design diversos significados.
A peça apresenta além das cores da bandeira do Brasil símbolos que remetem a natureza brasileira e também a Nossa Senhora Aparecida.
O porta-voz da H Stern, Christian Hallot , falou de cada detalhe dessa coroa comemorativa que está recebendo as porções de terra de cada estado brasileiro.
O Santuário Nacional programou essa coleta das terras de todos os estados brasileiros para de forma simbólica reunir todo o Brasil na Casa da Mãe Aparecida. A porção de terra depositada na coroa jubilar é apenas uma pequena quantidade, mas a terra colhida é uma porção maior, essas ampolas de terra ficarão no Santuário Nacional guardadas, para sempre manter esse símbolo do povo perto da Padroeira do Brasil.
O Missionário Redentorista, Padre Rodrigo Arnoso, prefeito de igreja no Santuário Nacional de Aparecida explicou como a terra representa cada um dos filhos de Deus.
"A terra é um elemento simbólico para nós que somos discípulos e missionários de Jesus Cristo. Nós fomos feitos da terra, assim narra o livro do Gêneses, 'Deus moldou o homem da terra' [...] por isso nós queremos lembrar todo o povo brasileiro, que somos feitos da terra, por isso somos frágeis, e se somos frágeis precisamos de cuidados, somos cuidados por Deus, Ele coloca mediações para cuidar de nós e Maria é uma dessas mediações.", colocou.
http://www.a12.com

São Pedro e São Paulo, ressoaram o Evangelho

A liturgia comemora São Pedro e São Paulo, os dois grandes Apóstolos da primeira comunidade cristã, como mestres e confessores da fé. Esta solenidade é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
O Papa Bento XVI apresenta Pedro e Paulo como “fundamentos da Igreja”: “Os dois Santos padroeiros de Roma, mesmo tendo recebido de Deus carismas e missões diferentes, são ambos fundamentos da Igreja una, santa, católica e apostólica, permanentemente aperta à dinâmica missionária e ecuménica”.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
fonte: http://ffb.org.br

ANGELUS: “O MISSIONÁRIO NÃO LEVE A SI MESMO, MAS JESUS!”


CIDADE DO VATICANO – “A condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre”, um vínculo de amor que faz com que este seja “um representante dele, um “embaixador” dele, sobretudo com o modo de ser, de viver”.
Ao dirigir-se aos milhares de peregrinos e turistas reunidos na Praça São Pedro para o Angelus dominical, o Papa destacou “os aspectos essenciais para a vida dos discípulos missionários”.
Para tal, Francisco inspirou sua reflexão no capítulo 10 do Evangelho de São Mateus, onde  “Jesus instrui os doze apóstolos no momento em que, pela primeira vez, os envia em missão aos povoados da Galileia e da Judéia”.
O Papa observa que na parte final da passagem, Jesus sublinha dois aspectos essenciais para a vida do discípulo missionário:
“O primeiro, que a sua ligação com Jesus seja mais forte do que qualquer outra ligação; o segundo, que o missionário não leve a si mesmo, mas Jesus, e por meio d’Ele, o amor do Pai celeste. Estes dois aspectos estão ligados, porque quanto mais Jesus está no centro do coração e da vida do discípulo, mais este discípulo é “transparente” a sua presença. Estas duas coisas caminham juntas”.
O Papa explica que quando Jesus diz que “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim”, não quer dizer que isto não seja  bom e legítimo, que “Ele nos queira sem coração e privados de reconhecimento”, mas que isto “não pode se antepor a Cristo”, “porque a condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre”, tornando-se um com Ele:
“Quem se deixa atrair por este vínculo de amor e de vida com o Senhor Jesus torna-se um representante seu, um “embaixador” seu, sobretudo com o modo de ser, de viver. A tal ponto, que Jesus mesmo, enviando os discípulos em missão, diz a eles: “Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou””.
Assim – prossegue o Papa – “é necessário  que as pessoas possam perceber que para aquele discípulo, Jesus é realmente “o Senhor”, é realmente o centro, o tudo da vida. Não importa se depois, como toda pessoa humana, tenha os seus limites e também os seus erros – desde que tenha a humildade de reconhecê-los; o importante é que não tenha o coração duplo, isto é perigoso”, adverte Francisco. “Sou cristão, sou discípulo de Jesus, sou sacerdote, sou bispo, mas tenho um coração duplo. Não, isto não está certo”.
“Não se deve ter um coração duplo – alerta Francisco –  mas um coração simples, unido; que não tenha o pé em dois calçados, mas seja honesto consigo mesmo e com os outros”:
“A duplicidade não é cristã. Por isto Jesus reza ao Pai para que os discípulos não caiam no espírito do mundo. Ou estás com Jesus, com o espírito de Jesus, ou estás com o espírito do mundo”.
Nisto o Papa ressalta que “a experiência de sacerdotes nos ensina uma coisa muito bonita e uma coisa muito importante: é justamente esta acolhida do santo povo fiel de Deus, é justamente o “copo de água fresca” – do qual fala hoje o Evangelho – dado com fé afetuosa, que te ajuda a ser um bom padre:
“Há uma reciprocidade também na missão: se tu deixas tudo por Jesus, as pessoas reconhecem em ti o Senhor; mas ao mesmo tempo te ajuda a te converteres cada dia a Ele, a te renovar e purificar dos pactos e a superar as tentações. Quanto mais um sacerdote é próximo ao povo de Deus, tanto mais se sentirá próximo a Jesus. E quanto mais um sacerdote é próximo a Jesus, tanto mais se sentirá próximo ao povo de Deus”.
“A Virgem Maria – concluiu o Papa – experimentou em primeira pessoa o que significa amar Jesus separando-se de si mesma, dando um novo sentido às ligações familiares, a partir da fé n’Ele. Que a sua materna intercessão, nos ajude a sermos livres e alegres missionários do Evangelho”.