quinta-feira, 11 de maio de 2017

Caro (a) irmão (ã), estamos vivenciando o Ano Mariano, por isso, preparamos uma série de cinco partes na qual estamos refletindo sobre
“A figura de Maria no Franciscanismo”.
Esperamos que ajude em vosso aprofundamento na Espiritualidade Franciscana.
Tenha uma boa leitura e reflexão.
PAZ e BEM!
Equipe de Comunicação
                                                        
Introdução
No Franciscanismo Maria ocupa um lugar todo especial a partir do qual se reflete tanto a Piedade de São Francisco em relação a ela, quanto a Mariologia na Ordem Franciscana. Maria para Francisco é expressão de uma experiência de fé, ponto fundante e companheira de um itinerário, intercessora e “vitral” que reflete o Sumo Bem.
Frei Constantino Koser, grande Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores dos tempos idos de pós Concílio Vaticano II e mestre exímio em Teologia, em sua obra acerca do Pensamento Franciscano, quando desenvolve a questão da Mariologia na Ordem Franciscana começa com as seguintes palavras: “Se a Ordem Seráfica imitou com empenho os ideais cavaleirosos de São Francisco de Assis na Teologia de Deus Uno e Trino e na Cristologia, não podia deixar de cultivar com igual empenho e carinho também esta herança sagrada da piedade e da teologia marial, ardente e cavaleirosa como tudo no Santo Fundador. E, de fato, tanto a piedade quanto a teologia marial da Ordem Franciscana são um capítulo glorioso.” 1
Desse modo, como destacado pelo mestre em Teologia, temos uma Mariologia na Ordem dos Frades Menores, onde “a relação de Francisco com Maria se situa na compreensão da íntima relação da Santíssima Trindade com a obra da redenção 2: abraçava, com amor indizível, a mão do Senhor Jesus, porque fez o Senhor da majestade nosso irmão e, por ela, conseguimos a misericórdia.” 3
Tendo em vista a questão 4 de Maria no Franciscanismo faremos um itinerário perfazendo as principais faces deste “belo diamante” que é Maria no horizonte franciscano. Para isso, no primeiro momento, trabalharemos “A Piedade Mariana de Francisco” (Parte I), no segundo momento, “A Figura de Maria no coração e no pensamento franciscano” (Parte II), posteriormente, “A figura de Maria em alguns mestres franciscanos” (Parte III), como Santo Antônio de Pádua, São Boaventura e João Duns Scotus; no quarto momento refletiremos sobre “A Mariologia Franciscana (Parte IV), e por fim, traremos à luz “As Orações Marianas de Francisco” (Parte V).
No Ofício da Paixão encontramos Maria como Mãe do Senhor, tanto em um salmo como, e principalmente na Antífona 5 que abre e fecha as composições salmódicas. Na Antífona se diz: “Santa Virgem Maria, não há mulher nascida no mundo semelhante a vós, filha e serva do altíssimo Rei e Pai celestial, Mãe de nosso santíssimo Senhor Jesus Cristo, esposa do Espírito Santo: rogai por nós com São Miguel Arcanjo e todas as Virtudes do céu e todos os santos junto a vosso santíssimo e dileto Filho, Nosso Senhor e Mestre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, e por toda a eternidade. Amém.” Com esta Antífona começamos a questão da Mariologia e percorreremos nosso itinerário de busca nas sendas perfazidas por Francisco e pela Ordem Franciscana.
Acompanhe conosco! 
Frei Adriano Cézar de Oliveira, OFM

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